A importância da escolha certa

Na reunião de casais de namorados de ontem (04/10/08), sob a ministração dos líderes de jovens Fernando, Zina, Ari e Joelma, a pauta tratou da importância de fazer a opção certa de quem será o (a) eleito (a) dos nossos corações para dividir os momentos de saúde, doença, alegrias e tristezas. Um tema bastante propício para ser tratado por quem já está namorando e também para os aspirantes. A mensagem tem sido bastante clara: é preferível terminar um namoro – ou mesmo noivado – em que não se percebe afinidade e cumplicidade agora do que ter de terminar um casamento ou ter uma vida infeliz.

“E, se alguém de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dado”. I Tiago 1:5

É necessário ser sábio para ter discernimento do que Deus fala ao nosso coração e não é diferente quando Ele coloca alguém em nosso caminho, alguém que faz o coração bater em outro compasso quando se aproxima.

O namoro tem uma definição para aqueles que temem a Deus e outra, completamente distorcida, para o mundo. Esse último, por influência de Satanás, prega relacionamentos em que se dá importância ao carnal em detrimento do espiritual. Namoro é tempo de conhecer, criar afinidade, companheirismo, cultivar o amor de forma pura à maneira de Deus. É crucial que nos afastemos dos padrões mundanos e entendamos que, antes de namorados, somos irmãos em Cristo, e devemos nos respeitar como tais. É dever do casal, sejam namorados, noivos ou casados, ajudar-se mutuamente para que ambos alcancem a riqueza espiritual.

Na fase de namoro é natural que o casal não tenha experiência de vida suficiente para resolver sozinhos todos os conflitos e impasses que surgem no caminhar. Então entra a necessidade de se ter sabedoria para procurar ajuda dos líderes da igreja e também dos pais, que devem estar presentes, não somente nos momentos de dificuldades, mas sempre, auxiliando no desenvolvimento do que será, dentro de algum tempo, uma nova família.

Muitos desses conflitos podem ser resolvidos – ou mesmo extintos – se o casal cultivar a cumplicidade e tiver liberdade para dialogar de forma que se possa verdadeiramente conhecer quem está do nosso lado. Desentendimentos podem – e vão – ocorrer, mas chamar para conversar e dizer amigavelmente que não se agradou de alguma atitude é um passo importantíssimo. Não se deve acumular mágoas, colocando, simplesmente, uma pedra em cima dos assuntos que nos chateiam. Ouvir é, muitas vezes, mais sábio que falar, às vezes, é só disso que a pessoa que amamos precisa.

“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas”. II Co 6:14

Professar a mesma fé é fundamental para que se alcance a felicidade em uma vida a dois. Não pode o marido caminhar para um rumo e a esposa para outro, assim sendo, não é aconselhável que se inicie um namoro em que apenas uma das partes vive na Luz do Espírito Santo. A Palavra de Deus é explícita e, se não fizermos dessa maneira, dificilmente alcançaremos a tão sonhada felicidade na vida a dois.

Deus se revela para nós quando alcançamos intimidade com Ele através do Espírito Santo. Fazer as escolhas certas em nossas vidas, em todos os aspectos, depende da nossa sensibilidade para ouvir o que Ele nos diz.
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Este foi um resumo do que conversamos, uma maneira encontrada para compartilhar do que nos têm edificado e que pode servir para edificar a vida de muitos irmãos.

Que possamos permanecer na Paz e na Graça do Nosso Senhor!
Por Edmilson Severino 05.10.08