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sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Felizes são os fracos
Os humildes de espírito são aqueles indivíduos que olham para si mesmos e se reconhecem fracos, frágeis, limitados, tantas vezes cansados e esgotados diante das pressões do dia-a-dia. Eles não têm neles mesmos mais forças para continuar lutando contra os demônios que aparecem ao meio-dia e nas sombras da noite. São muitas as batalhas que acontecem tanto do lado de fora, nas situações e trincheiras do cotidiano, quanto do lado de dentro, nos castelos interiores da alma.
Aquele ímpeto, muitas vezes corajoso e arrogante, do primeiro Moisés – eu vou tirar o povo do Egito com a força do meu braço, eu vou fazer e acontecer, eu tenho posição, autoridade e capacidade – deu lugar à fragilidade do segundo Moisés que, depois de uma longa jornada de 40 anos no deserto, diante da sarça ardente confessou: "eu não sei falar", ou, em outras palavras: "na verdade, eu não sei para onde ir e nem por onde começar."
No humilde de espírito, a força deu lugar à fraqueza e abriu espaço para que o poder de Deus se aperfeiçoasse, como o próprio apóstolo Paulo afirmou: "O poder se aperfeiçoa na fraqueza." Os argumentos cessaram, as palavras sumiram, os recursos acabaram, os exercícios espirituais se mostraram limitados e o indivíduo se encontra sozinho, no deserto da existência humana, desnudo diante do seu Deus e, talvez, pela primeira vez na vida, reconhecendo as próprias limitações.
O coração pródigo, que um dia gastou todos os seus bens, palavras e sonhos numa terra distante, e que agora se encontra fragilizado, rodeado de angústias, perplexo diante das tantas perguntas sem respostas e ansioso quanto ao dia de amanhã, sabe que não tem mais nada a oferecer a ninguém. Ele reconhece que está na total dependência e liberalidade do Outro. Sem ele saber, durante a sua peregrinação pelas veredas da vida e emaranhados das escolhas pessoais, ele se abriu para o maravilhoso encontro com Deus e sua bendita Graça.
Para os que não sabem, Graça é favor, nunca retribuição; é imerecida, nunca conquistada; é estendida aos que perderam, nunca aos que se acham vencedores; é revelada aos fracos, mas permanece oculta àqueles que se acham fortes; é presente de Deus, jamais uma realização da força humana. Os fortes nunca a encontram, mas, segundo Jesus, os fracos são bem-aventurados, pois deles é o Reino dos Céus.
Que a força de Jesus nos preencha em nossa fraqueza.
De Gustavo Bessa.
Postado por Edmilson Severino
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
A Oração: água que move moinhos
Leia e compreenda a importância da oração na vida do ser humano
Orar é falar com Deus, é dialogar com Ele. É "ligar a terra aos céus". A importância que damos à oração está demonstrada no tempo que dispomos para Deus. É muito importante que cada cristão saiba quão importante é esse tempo com Deus. Que, juntos, tenham momentos para buscar a face do Senhor. Orar, entretanto, não é apenas pedir. De acordo com a Bíblia, há diferentes tipos de oração. Em Efésios 6.18, lemos: "Com toda oração e súplica...". A "oração de consagração" nos fala de rendição ou submissão ao Senhor e à sua vontade (2Cr 6.12-42, Lc 22.42). A "oração de entrega" nos leva a deixar nossos cuidados aos pés do Senhor (1Pe 5,7, Sl 37.5). A "oração de adoração" nos leva a contemplar a beleza do caráter de Deus e a nos render diante de sua majestade e de seu poder (Sl 146 – 150, Lc 24.52-53). Este tipo de oração permite que a glória do Senhor seja refletida em nosso rosto, transformando-nos, de glória em glória, à imagem de Jesus, pelo Espírito Santo (2Co 3.18). A "oração de concordância" é quando o povo de Deus, ou um pequeno grupo, se reúne para orar na mesma direção (Mt 18.18-20). A "oração no Espírito" significa "orar em línguas", de acordo com 1Co 14.14-15. A "oração em unanimidade" é quando repetimos a mesma oração a uma só voz (At 4.23-31), alcançando o objetivo proposto diante de Deus. Há ainda outros tipos de oração, como ação de graças, confissão etc. Qualquer que seja o tipo de oração que fizermos, a Palavra de Deus nos orienta a "orar sem cessar" (1Ts 5.17). Jesus nos fala sobre a importância da perseverança em orar.
A oração perseverante e humilde é o selo sobre o coração dos filhos obedientes, que torna-se o penhor do poder para a conquista. Aos perseverantes, Deus lhes responderá aqui, nesta vida, e os coroará na eternidade. A oração deve estar em todas as nossas atividades. Mas devemos reservar um lugar especial para orar. O Mestre Jesus constantemente buscava a face do Pai, e, seguindo o seu exemplo, devemos ter o nosso lugar secreto de oração. Nesta geração, Deus trouxe algo especial para o seu povo: Ele preparou, na igreja, um lugar especial para orar, uma torre de oração. Para ali os intercessores (gideões) sobem, e a cada hora, do dia ou da noite, eles se revezam, buscando a face do Senhor em intercessão contínua.
A oração deve ser a principal meta do dia a dia dos pastores e líderes da igreja. Eles devem se dedicar à oração e à Palavra (At 6.4). Na história da Igreja, todas as pessoas que foram usadas por Deus tinham algo em comum: eram homens e mulheres dedicados à oração. Homens de Deus que pareciam estar em constante meditação, pois a oração e o louvor constituíam-se no seu trabalho e no seu prazer. "A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos". O poder de Deus é liberado através da oração fervente de um coração quebrantado.
Finalmente, orar não é apenas pedir, mas a oração se torna um estilo de vida. Em oração, recebemos do Senhor a necessária paz, contemplamos sua santidade e desfrutamos de sua presença o tempo todo. A oração, pois, é o respirar espiritual do homem de Deus, a chave do avivamento, é o nosso "termômetro espiritual".
De Pra. Ângela V. Cintra
Fonte: Portal da Lagoinha
Enviado por Edmilson Severino
A Força da Palavra e a Fé
Fonte: Administradores
Enviado por Rubiana de Oliveira Severino